sábado, 17 de agosto de 2024

9 TIMELINE - OFICINAS

 



07/09 - Sábado 

14h - Workshop Música Visual – Tocando Imagens - HOL (Henrique Roscoe) 

A oficina aborda as diversas formas de interação entre som e imagem, desde as primeirasexperiências no século XVIII onde artistas construíram instrumentos chamados 'color organs', passando pela pintura e cinema abstrato do início do século XX, experiências dos anos 60, VJs e performances audiovisuais contemporâneas. Serão mostrados exemplos em imagens e vídeos de trabalhos realizados e analisadas as relações criadas pelos artistas em cada trabalho. Também serão abordados alguns instrumentos que foram construídos para performar imagens de forma similar à da música. De forma esquemática serão listadas características usadas neste tipo de arte e que podem inclusive servir para pessoas que trabalham em outras áreas das artes visuais como música, cinema, vídeo e design.

Duração: 3 horas

Público: Máximo 30 alunos

 

HOL (Henrique Roscoe) 

Henrique Roscoe é artista digital, músico e curador. Trabalha na área audiovisual desde 2004. Tem um projeto conceitual e generativo chamado ‘HOL’. Todas as composições buscam uma correspondência entre áudio e vídeo e são executadas ao vivo ou na forma de vídeos ou instalações. Desenvolve instalações interativas, programação em Processing, vvvv e Max/Msp. É um dos curadores e produtores do FAD – festival de arte digital que acontece em Belo Horizonte desde 2007.  https://hol.1mpar.com/



09/10/11 -  UFMG

Sobreimagens- Oficina de  Performance de Cinema Experimental Expandido, com o Duo Strangloscope

Oficina de criação de rayogramas botânicos em loops e posterior montagem de uma performance coletiva com um ou dois projetores 16mm. 

Trata-se de conceber o campo audiovisual como um território aberto à multiplicidade de experiências de descobertas de possibilidades de imprimir imagens através de uma partilha com a natureza. 

O método que é ao mesmo tempo um conceito e uma prática estética experimental visa combater toda a regra e norma para buscar, em aliança com elementos botânicos, modos eco-processuais de realização fílmica em consonância com o devir natureza em busca de uma cosmovisão audiovisual compreendendo também os ritmos corpóreos da performance de cinema expandido coletiva.

Rayograma é uma técnica de impressão sobre película 16mm de objetos, no nosso caso, plantas, com luz. Após a criação dos loops em rayogramas botânicos procederemos à revelação botânica  dos materiais fílmicos com revelador composto de ervas. 

Projetaremos os filmes realizados e em grupo realizaremos montagem do material para criação de uma performance de projeção. Todos aprenderão sobre o funcionamento dos projetores 16mm e sobre rítmo em ação performática de projeção de cinema expandido.

A performance coletiva resultante será ensaiada no nosso terceiro encontro e será realizada em público durante a TimelineBH, às 19 horas do dia 12 de setembro, na sala de cinema do Cine Santa Teresa.

Todos os materiais são fornecidos pelo Duo Strangloscope.

Para conhecer mais sobre o trabalho dos dois cineastas experimentais:

www.strangloscope.com


link para as inscricoes https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSd31Lmuj-AGDbjvZcEZNL_FapgxbeFWEygJ7_FFbpo_CFM0OQ/viewform


9 TIMELINE - FILMES SELECIONADOS









775 KW / Ricardo Muñoz Izquierdo / 7' / Colômbia / 2019

Afeto / Tainá Medina e Gabriela Gaia Meirelles / 15' / Brasil / 2019

Agape / Temporary echoes / Beáta Kolbašovská / 4'30'' / Eslováquia / 2024

Algo_1 / Diego Martins / 5'5'' / Brasil / 2020

Anamnesis / Izabella Retkowska / 1' / Polônia / 2023

Arena / Khalil Charif / Brasil / 3'19'' / 2024

As circunstâncias soam muito pior do que aparentam / Yuri Bruscky / 1'33'' / Brasil / 2023

Através da Cidade Invisível / Paulo Grangeiro / 20'4'' / Brasil / 2022

Aurora / Leonardo Villa/ México/ 6'6'' /2023

A Última Ceia / Luly / 4'48'' / Brasil / 2023

A Última Valsa / Fábio Rogério e Jean-Claude Bernardet / 6' / Brasil / 2024

Baixo Calão / Lilian Walker / Brasil / 3'24'' / 2023

BOOKANIMA: Dance / Shon Kim / 7'30'' / Coréia do Sul / 2018

Confessions / Andisheh Bagherzadeh / 2'55'' / Irã /  2023

Con la luz de árboles cortas raíces por la tarde / Horácio Torruco / 6' / México / 2023

Contratempo / Tatiana Blass / 6'/ Brasil / 2022

Damn Them All! / Silvia De Gennaro / 2'37'' / Itália / 2024

Descarrego / Joana Claude / 10'49'' / França, Brasil / 2023

Desejo radical tropical / Carolina Santana e Dayane Tropicaos / 3'36'' / Brasil / 2024

Di-shi-tjo-le-rra-já / Petter Baiestorf / 3'3'' / Brasil / 2024

Do Peito ao Prumo / Thoti Santos/ Brasil / 3'26'' / 2020

Espelho / Henrique Bitelo / 2'14'' / Brasil / 2022

Estudo para uma pintura o lavrador de café / Desali e Rafael dos Santos Rocha / 13' / Brasil / 2023

Eu disse sem usar palavras / Bráulio Resende Barbosa / 21' 36'' / Brasil/ 2024

Europa – me avise quando chegar / Victor Vieira / 9'03 / Brasil / 2024

Exílio / Victor Galvão / 8' / Brasil / 2022

Fragments of a Revolution / Sahand Sarhaddi / 6'30'' / Irã / 2023

Flores Falsas / Ian Schuler / Brasil / 7'06'' / 2023

Grão Fino / Muriel Paraboni / 4'20'' / Brasil / 2024

Imersões do acolhimento II / Salvess e Helder Amorim / 2'16'' / Brasil / 2024

Invocações / Natália Reis / 2'19'' / Brasil / 2023

Las ostreades que me Isabel Pérez de Pulgar / Espanha / 05'28'' / 2024

Locus / Laura Focarazzo / 1'45'' / Argentina / 2022

Merkabah / Mohammad Ali Famori / 1'51'' / Irã / 2020

Meu animal favorito já foi um cavalo / Efe Godoy / 4'25'' / Brasil / 2024

Niña, a menina que vive muito... / Victor Piva Schiavon / 4'33'' / Brasil / 2024

Noturno / Anna Arbo / 1' / Brasil / 2023

O mundo é diferente da ponte pra cá / Romy Huber / 6' / Brasil / 2023

O mundo mineral / Guerreiro do Divino Amor / 10' / Brasil / 2020

Orla Norte / Pedro Rena / 3'54'' / Brasil / 2022

Para Carlos / Carlos Cipriano / 15' / Brasil / 2024

Ralo/ Ailime / 2'13'' / Portugal / 2013

Rasga Mortalha / Thiago Martins de Melo / 12'15'' / Brasil / 2020

Selective Mutism / Stathis Roukas / 5'13'' / Alemanha / 2022

Seliberation #2 / Estela Lapponi / 5'52'' / Brasil / 2021

Suitcase / Art Project Revolution / 8'33'' / Bielorrúsia / 2024

Tarde Demais / Lila Almeida / 1'54'' / Brasil / 2024

The ant Colony / Natasha Cantwell / 2'20'' / Nova Zelândia / 2023

The Message / Bruno Pavić / 1' / Croácia / 2022

The Stream XIII / Hiroya Sakurai / 5'21'' / Japão / 2023

The Symphony of Disharmony / Vasilis Karvounis / 5' / Grécia / 2019

The Third World After the Sun / Analu Laferal & Tiagx Vélez / 19'55'' / Colômbia / 2024

The Vulture / Santiago Colombo / 2'36'' / Argentina / 2022

Time Capsule / Maki Satake / 12' / Japão / 2023

To Mahsa / Daniela Lucato / 2'20'' / Itália / 2023

Virtual Genesis / Arthur B. Senra / 8' / Brasil / 2023

Virulência / Santiago Vale /  3'58'' / Argentina /  2021

Walking with UFO / Yauheni Hlushan / 4' / Bielo Rússia / 2022

segunda-feira, 15 de abril de 2024

OPEN CALL - TIMELINE:BH#9 Festival Internacional de Videoarte e Cinema Experimental de Belo Horizonte 2024



OPEN CALL - TIMELINE:BH#9 Festival Internacional de Videoarte e Cinema Experimental de Belo Horizonte 2024

 

REGULAMENTO 9º TIMELINE – FESTIVAL INTERNACIONAL DE VIDEOARTE E CINEMA EXPERIMENTAL DE BELO HORIZONTE 2024

 

CAPÍTULO I: DA FINALIDADE

TIMELINE:BH#9 Festival Internacional de Videoarte e Cinema Experimental de Belo Horizonte 2024 tem a finalidade de incentivar novas produções audiovisuais de curtas-metragens em arte eletrônica, vídeo arte e filmes de vanguarda, por sua inovação e criatividade.

 

CAPÍTULO II: DA INSCRIÇÃO

2.1 – O TIMELINE está aberto às produções nacionais e internacionais, finalizados a partir de 2018. Cada participante poderá inscrever até duas obras, inscritas individualmente.

2.2 – As inscrições ficam abertas do dia  11 de junho a 12 de julho de 2024..

Para realizá-la é necessário:

Preencher o formulário.

https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSd_ukMfW46i6XmMYuc6gvF3jcsPz_5n3Jv4NWUWLWEqHMgc2g/viewform?pli=1


Preferencialmente os trabalhos inscritos poderão se estender à duração máxima de 20 min. Trabalhos que excederem 20 min. também podem ser inscritos, mas serão avaliados para um único programa, mais criterioso, pois, temos o objetivo de exibir uma maior quantidade de trabalhos de autores diversos.

Nos casos de criações coletivas, torna-se necessário a apresentação de um autor responsável; este, como os demais, deverá estar de acordo com a projeção do trabalho/obra, assim como com a veiculação e publicação de frames, dados específicos da produção e apontamentos críticos.

 

É de total responsabilidade do autor ou grupo de autores o uso não-autorizado de propriedades intelectuais de terceiros.

Aceitamos contribuições intelectuais como manifestos, textos críticos e ensaios para serem adicionados ao catálogo.  Os mesmos devem estar escritos em português ou inglês, além do idioma original, sendo também de total responsabilidade do autor ou grupo de autores o uso não-autorizado de propriedades intelectuais de terceiros.

No caso de produções estrangeiras, quando houver diálogos é essencial o envio de lista de diálogo em inglês ou português.

Todas as sessões serão sem fins lucrativos e de caráter não-competitivo.

 

 

CAPÍTULO III: DA SELEÇÃO

3.1 – Os selecionados e a programação estarão disponíveis a partir de  10 de agosto de.2024 em: http://www.timelinebh.com/ e na https://www.instagram.com/timelinebh_/

Os trabalhos selecionados devem ser enviados para download da cópia de exibição da obra filme\vídeo, por meio de Dropbox, Googledrive, Wetransfer, dentro do formato abaixo escrito:

Arquivo Digital no formato MP4 FULLHD (1920X1080), com codec H264, exportado com até no máximo 40 mbps e áudio codec AAC ou DTS observando o teto de 192 kHz / 24-bit.

 

CAPÍTULO IV: DISPOSIÇÕES GERAIS

4.1 - Todas as cópias enviadas ao  9º TIMELINE – FESTIVAL INTERNACIONAL DE VIDEOARTE E CINEMA EXPERIMENTAL DE BELO HORIZONTE 2024 farão parte do acervo do festival.

4.2 - A organização do  9º TIMELINE – FESTIVAL INTERNACIONAL DE VIDEOARTE E CINEMA EXPERIMENTAL DE BELO HORIZONTE 2024 reserva para si o direito de utilizar cenas (até 30") de filmes inscritos na mostra em programas ou produtos que visem promovê-la.

4.3 – Não serão aceitas correspondências a cobrar em hipótese alguma.

4. 4 - O preenchimento da Ficha de Inscrição no Googledocs vinculado ao blog da mostra no ato da inscrição certifica o participante à aceitação deste regulamento.

4. 5 - Os casos omissos serão solucionados pela comissão organizadora do TIMELINE – Festival Internacional de Arte Eletrônica de Belo Horizonte

 

 

TIMELINE:BH#9 International Video Art and Experimental Cinema Festival Belo Horizonte 2024

 

Call for entries

 

Registration is now open for TIMELINE:BH#9 International Video Art and Experimental Cinema Festival Belo Horizonte 2024 which will take place august, 2024. TIMELINE:BH#9 continues to promote new audiovisual productions of short films in electronic art, video art and films from vanguard, for its innovation and creativity exceptionally in the online format to be held.

 

Registration deadlines: April 15 to May 12, 2024.

 

Entries by the LINK: https://forms.gle/3Cjaw8C12qxrVY96A

 

REGULATION 9th TIMELINE - BELO HORIZONTE INTERNATIONAL VIDEOART AND EXPERIMENTAL CINEMA FESTIVAL

 

CHAPTER I: PURPOSE

TIMELINE:BH#9 International Video Art and Experimental Cinema Festival Belo Horizonte 2024 aims to encourage new audiovisual productions of short films in electronic art, video art and avant-garde films, for their innovation and creativity.

 

CHAPTER II: REGISTRATION

2.1 - TIMELINE is open to national and international productions, completed from 2018 onwards. Each participant will be able to register up to two works, individually registered.

2.2 - Registration is open from April 15, 2024 to May 12, 2024. In order to register, it is necessary to:

Fill out the form.

Preferably, the enrolled works can be extended to a maximum duration of 20 min. Works that exceed 20 min. they can also be registered, but will be evaluated for a single program, more judicious, because we aim to display a greater number of works by different authors.

In the case of collective creations, it is necessary to present a responsible author; this, like the others, should be in accordance with the projection of the work / work, as well as with the placement and publication of frames, specific production data and critical notes.

It is the sole responsibility of the author or group of authors to use unauthorized intellectual property of third parties.

We accept intellectual contributions such as manifestos, critical texts and essays to be added to the catalog. They must be written in Portuguese or English, in addition to the original language, and the unauthorized use of third party intellectual property is also the sole responsibility of the author or group of authors.

In the case of foreign productions, when there are dialogues it is essential to send a list of dialogues in English or Portuguese.

All exibitions will be non-profit and non-competitive.

 

CHAPTER III: SELECTION

3.1 - Those selected and the program will be available from July 2024 at: http://www.timelinebh.com/ e na https://www.instagram.com/timelinebh_/

 

The selected works must be sent to download the exhibition copy of the work film \ video, through Dropbox, Googledrive, Wetransfer, in the format described below:

 

Digital file in MP4 FULLHD format (1920X1080), with H264 codec, exported with a maximum of 40 mbps and AAC or DTS audio codec observing the 192 kHz / 24-bit ceiling.

 

 

CHAPTER IV: GENERAL PROVISIONS

4.1 - All copies sent to TIMELINE - Belo Horizonte International Videoart and Experimental Cinema Festival were part of the festival's collection.

4.2 - The organization of TIMELINE - International Electronic Art Festival of Belo Horizonte reserves the right to use scenes (up to 30 ") from films registered in the show in programs or products that aim to promote it.

4.3 - No correspondence to be collected under any circumstances will be accepted.

4. 4 - Completion of the Registration Form in Google Docs linked to the exhibition blog at the time of registration certifies the participant to the acceptance of these regulations.

4. 5 - Missing cases will be resolved by the organizing committee of TIMELINE - Belo Horizonte International Electronic Art Festival


domingo, 10 de dezembro de 2023


O TIMELINE:BH#8  - Festival de Arte Eletrônica e Cinema Experimental 2023, é uma mostra que busca divulgar autores nacionais e internacionais do cinema experimental, cinema expandido e arte eletrônica, que criam em diálogo com manifestações populares e acadêmicas de apropriação do aparato tecnológico do moderno ao contemporâneo.

Idealizado pelos cineastas e videoartistas, Joacélio Batista e Sávio Leite, o TIMELINE:BH surgiu como mostra não competitiva no Museu Mineiro em 2015. Em 2016, contou com o apoio do Sesc Palladium, que abrigou o evento anualmente até 2019. Nesse percurso, o festival abriu-se à livre inscrição de autores brasileiros e estrangeiros, seguindo sem caráter competitivo. 

Em sua trajetória o TIMELINE:BH contou com o apoio de instituições culturais internacionais, como o Festival Fonlad Festival de Portugal (2016), o The New Museum of Networked Art da Alemanha (2017), o Goethe-Institut e o AG Kurzfilm, ambos da Alemanha (2018), o Medrar do Egito (2019), além de instituições culturais brasileiras, autores convidados e uma forte presença de autores emergentes. A cada edição o TIMELINE:BH busca exibir artistas de relevância internacional em sessão especial.  

Em sua oitava edição, a equipe do festival formou-se a partir de Joacélio Batista, Sávio Leite, Ana Moravi, Sara Não Tem Nome e somou-se a Cláudio Santos, Francesca Leoni, Alê Amazônia, para trazer uma programação que apresentará sessão especial com Capital de Risco (2004) de Harun Farocki, Ibrida – Festival delle Arti Intermediali e programa Olhares Plurais,  com curadoria de Joacélio Batista e duas produções inéditas do projeto China Tropical de Alê Amazônia.

O festival será gratuito, presencial e acontecerá entre os dias 13, 14 e 15 de dezembro de 2023, no Centro Cultural Unimed-BH Minas (R. da Bahia, 2.244 - Belo Horizonte).

PROGRAMAÇÃO

Quarta - 13/12 – 19h

ABERTURA - CHINA TROPICAL


Menino Branco e China Tropical - Ponta a pé

por Alê Amazônia


Quinta - 14/12 – 17h


IBRIDA FESTIVAL DELLE ARTI INTERMEDIALE: SERIALIDADES

Curtas por Francesca Leoni 


Quinta - 14/12 – 19h


OLHARES PLURAIS 

Curtas por Joacélio Batista


Sexta - 15/12 - 19h

SESSÃO ESPECIAL


Capital de Risco, de Harun Farocki


SESSÃO DE ABERTURA 


CHINA TROPICAL

por ALÊ AMAZÔNIA


01. Menino Branco

Sinopse: "Menino Branco" é o videoclipe do single de estréia do primeiro álbum de estúdio de Amazônia, O Abstrato. Produzido pelo vencedor de vários prêmios Grammy Latino @gustavoruizchagas em parceria com o icônico saxofonista @cucaferreira70. Escrito e dirigido por Jie Cheung @_qqbxts & her studio NEW LOGIC. Produção executiva por @china.tropical. Direção de arte por @mooninpluto & @possessao_vintage.

Duração: 03’22’’


Direção: Jie Cheung

Música & Composição: Amazonia, O Abstrato & Cuca Ferreira

Mixagem e Materização: Gustavo Ruiz

Produção Musical: Brocal Musical

Diretor de fotografia: Bin Zhang

Edição e Coloração: Lucca Cui

Eletricista Chefe: Xiaobin Cao

Figurino: Roberta M.

Assistente de iluminação: Junwei Chang / Chuangye Xie

Agradecimentos especiais: 8LACKB

Produção: New Logic

Suporte de Mídia: Soti, China Tropical & Brocal Produtora

 

02. CHINA TROPICAL - PONTA PÉ

Direção: Ale Amazônia

Ano: Inédito

Duração: 56 minutos

Sinopse: Fragmentos da gravação perdida do primeiro álbum do projeto de intercambio musical sino-brasileiro na China, com os artistas brasileiros Ava Rocha & Negro Leo em parceria com os artistas chineses 33emybw, Gooooose & Mirrors.




SESSÃO IBRIDA FESTIVAL DELLE ARTI INTERMEDIALE

por FRANCESCA LEONI


Acompanhando há anos o trabalho de artistas no campo da videoarte e da arte intermidiática, notamos que presença da serialidade é um elemento constante e nunca banal. A serialidade está presente nesta seleção de vídeos em diversas formas: performativa, recitativa e imaginária. Em cada obra há repetição de ações, imagens, personagens que aparecem repetidas criando uma narrativa poética e artística de grande força emocional. 


TÍTULO DA SELEÇÃO: SERIALIDADES


1- Gente Comune - Common People - Filippo Berta - 10'00''- Slovenia, Croatia, Serbia, Hungary, Greece, North Macedonia, Mexico, USA, South Korea- 2001


Sinopsys: Starting from the surprising fact that over thirty years after the fall of the Berlin Wall, the divisions built by man to confine peoples have multiplied exponentially, reaching over 70 in the world, the artist, between 2019 and 2020 , crossed Eastern Europe (Hungary, Serbia, Slovenia, Croatia, Turkey, North Macedonia, Greece, Bulgaria), to arrive in America (United States and Mexico), and finally in Asia (South Korea), filming videos and participatory actions with the involvement of the inhabitants of the border areas, asking them to count aloud, and in their own language, the thorns that make up the fence wires. A ritual action that is carried out through the gestures of the hands in the act of indicating each single thorn and the sound of the voice that recites the count as in an intimate prayer. The action, replicated across eight state borders where hundreds of kilometers of walls interrupt the land, denounces the search for an impossible result: the inability to glimpse an end, an endlessly repeated utopian counting that expands between space and time, between past and future, leaving no sign of the end of this phenomenon.


Partindo do fato surpreendente de que mais de trinta anos após a queda do Muro de Berlim, as divisões construídas pelo homem para confinar os povos se multiplicaram exponencialmente, atingindo mais de 70 no mundo, o artista, entre 2019 e 2020, atravessou a Europa de Leste (Hungria, Sérvia, Eslovênia, Croácia, Turquia, Macedônia do Norte, Grécia, Bulgária), para chegar à América (Estados Unidos e México), e finalmente à Ásia (Coreia do Sul), filmando vídeos e ações participativas com o envolvimento dos habitantes da fronteira áreas, pedindo-lhes que contem em voz alta, e na sua própria língua, os espinhos que compõem os arames da cerca. Ação ritual que se realiza através dos gestos das mãos no ato de indicar cada espinho e do som da voz que recita a contagem como numa oração íntima. A ação, replicada através de oito fronteiras estaduais onde centenas de quilômetros de muros interrompem a terra, denuncia a busca por um resultado impossível: a incapacidade de vislumbrar um fim, uma contagem utópica repetida incessantemente que se expande entre o espaço e o tempo, entre o passado e o futuro, não deixando nenhum sinal do fim deste fenômeno.



2- The Divine Way - Ilaria di Carlo - 15’- Italy/Germany

Sinopsys: Loosely based on Dante’s Divine Comedy, The Divine Way takes us along on the protagonist’s epic descent through an endless labyrinth of staircases. As the woman journeys deeper, the staircases mutate and she is trapped and pulled into their dangerous landscape.

 

Sinopse: Vagamente baseado na Divina Comédia de Dante, O Caminho Divino nos leva na descida épica do protagonista por um interminável labirinto de escadarias. À medida que a mulher avança mais fundo, as escadas mudam e ela fica presa e puxada para a paisagem perigosa.

 

3- Recitative - Shir Handelsman
- Israel- 5’

Sinopsys: An opera singer stands on a lifted platform, singing a Martyr's wish for redemption. A counterpoint between the human voice and mechanical sounds of machinery moving up and down. The music, taken from one of J.S Bach's cantatas, is the Recitative Movement which describes the ascension of Christ and expresses the desire to become one with god.

 

Sinopse: Uma cantor de ópera está em uma plataforma elevada, cantando uma canção dos Mártires, desejo de redenção. Um contraste entre a voz humana e sons mecânicos de máquinas subindo e descendo. A música, tirada de uma das cantatas de J.S Bach, é o Recitativo Movimento que descreve a ascensão de Cristo e expressa o desejo de se tornar um com Deus.

 

4- Ymor – Junien Lahmi – 9’- France

Sinopsys: Inspired by Romy Schneider's revelations about her childhood, this film imagines the monstrous forms that may have hanted her nightmares and upset her psyche. When the truth can't come out, we make it into a monster

 

Sinopse: Inspirado nas revelações de Romy Schneider sobre sua infância, este filme imagina as formas monstruosas que podem ter assombrado seus pesadelos e perturbado sua psique. Quando a verdade não pode ser revelada, nós a transformamos em um monstro

 

5- Black Summer – Felix Dierich – 11.40

Sinopsys: In the Black Summer of 2019-2020, Australia had some of the worst bushfires in its history, observed by the meteorological satellite Himawari-8 from the far distance. For this experimental animated documentary, terabytes of satellite data were processed with specially developed algorithms, combining visible light and infrared measurements with heat detection into a unique hypnotic stream of images.

 

Sinopse: No Verão Negro de 2019-2020, a Austrália teve alguns dos piores incêndios florestais da sua história, observados pelo satélite meteorológico Himawari-8 à distância. Para este documentário animado experimental, terabytes de dados de satélite foram processados com algoritmos especialmente desenvolvidos, combinando medições de luz visível e infravermelha com detecção de calor em um fluxo hipnótico único de imagens.

 

6- Rage – Katherina Sadovsky – 12.36

Sinopsys: Experimental video work in which the artist explores how art and culture become tools of military propaganda, working for the authorities. And how in modern Russia, they are trying to start a second wind of Soviet monumental propaganda, justifying and supporting the war in Ukraine. The film is built on alternating long, slow shots of Soviet architecture of the 30s. One place in Moscow is shown - the VDNH park, built by Stalin in the 30s as a utopia for the Soviet people, as a future city in which we were never destined to be. Here architecture is seen as monumental propaganda before World War II. The use of baroque elements, massive columns, and other details of unthinkable dimensions was supposed to inspire horror and a sense of the worthlessness of a person before the authorities. And that means complete submission.

 

Sinopse: Trabalho experimental de vídeo em que o artista explora como a arte e a cultura se tornam ferramentas de propaganda militar, trabalhando para as autoridades. E como na Rússia moderna eles estão tentando dar início a um segundo fôlego de propaganda monumental soviética, justificando e apoiando a guerra na Ucrânia. O filme é baseado em planos alternados, longos e lentos, da arquitetura soviética dos anos 30. É mostrado um lugar em Moscou - o parque VDNH, construído por Stalin na década de 30 como uma utopia para o povo soviético, como uma cidade futura na qual nunca estávamos destinados a estar. Aqui a arquitetura é vista como propaganda monumental antes da Segunda Guerra Mundial. O uso de elementos barrocos, colunas maciças e outros detalhes de dimensões impensáveis deveria inspirar horror e uma sensação de inutilidade de uma pessoa perante as autoridades. E isso significa submissão completa.

 

 

 

 




SESSÃO OLHARES PLURAIS

por JOACÉLIO BATISTA


01 – 16x09

Leoni Pokuta (Alemanha)

2018 - México

Duraccíon: 08:04

Sinopse: A dos siglos de la Independencia de México, ¿cómo la viven hoy los habitantes de la capital?

 

02 - The Stream XII-II”

Hiroya Sakurai  ( Japão)

2022

 04min.55sec.

Sinopse: The Stream XII-II Human beings act on nature in order to keep their lives. From their activities, several streams are generated and landscapes are transformed. I focus on the beauty of transformation created through the relation between human activities and nature, and want to express the beauty as a kind of visual ballet.

 

 

03 - Quando chorei e quase fiz nascer nascente

Maria Mendes  ( Brasil )

2023

Duração: 3'50

Sinopse: Desenhos de fitas azuis pela água, pequenos rios sobre um rio. Eles boiam, encontram galhos, se molham e seguem caminho. Essas imagens surgiram em um primeiro momento a partir de uma reflexão sobre relações, de encontros e desencontros. Mas também sobre pensar em si e na vida como rio, sempre em eterno movimento.

 

 

04 - VADE ULTRA

Carlosmagno Rodrigues  (Brasil)

2021

Duração: 10 minutos

Sinopse: “Vade Ultra” é um filme que expõe opiniões sobre a prática da filmagem, seja ela horizontal ou vertical, sendo esta última maneira de filmar sugerida como um tipo de cinema criativo predominantemente popular. Fenômenos culturais ressignificam imagens e estas podem ser benevolentes ou beligerantes. Seguimos por atos e trevas, tateando na escuridão tentamos nos restabelecer ressignificando ícones.

 

 

05 - Invasion

Margarida Paiva (Portugal)

2021 - Noruega

Duração: 8 minutos

Sinopse: "Invasão" é o terceiro vídeo de uma série que tematicamente gira em torno da natureza, dos animais e do animismo. O filme entra no minúsculo mundo das lesmas marrons, consideradas uma das muitas pragas destrutivas. Filmado numa atmosfera onírica, a pequena criatura assemelha-se a um pequeno alien, estranho e viscoso. O vídeo tem como objetivo refletir sobre a nossa relação com outros seres, inclusive aqueles que à primeira vista parecem repulsivos e feios.

 

06 - SUNSET FEVER

Randolpho Lamonier e Victor Galvão ( Brasil)

2022

10'42"

Sinopse: Sunset Fever, a 'febre do pôr-do-sol' é a paralisia e o êxtase de chegar ao fim do dia tendo todas as provas concretas de que o mundo acabou e ainda conseguir se surpreender de que existe ainda uma realidade para amanhecer no dia seguinte.

 

07 - WOMANIFESTO I

EFI SPYROU (Grécia)

2022

14’29’’

Synopsis: WOMANIFESTO I is a mosaic film-manifesto to unite the voices of women artists from across cultures, generations and creative disciplines in a collective roar - a powerful demand for change. The project involves 15 Greece-based women artists whose manifestos were filmed inside the greenhouse of the Agricultural University of Athens - the biodiverse setting mirroring the diversity of artistic voices now.


08 - LUMENS | Lumens

Muriel Paraboni (Brasil)

2020

5’

SINOPSYS: Inspired by the abstract paintings of Mondrian, Rothko and Barnett Newmann, 'Lumens' explores sensorial atmospheres through color and form. Combining fragments of images and climatic fields, the work unfolds space and time based on an experience with rhythms and repetitions, where everything that returns always returns differently. Created by Muriel Paraboni Release: May 2020. Type: Short/Experimental/Video art. Duration: 5 min

 


SESSÃO ESPECIAL


CAPITAL DE RISCO

Nicht ohne Risiko, 2004, Alemanha, 50 min, cor, som


Roteiro Harun Farocki, Matthias Rajmann

Dirigido por Harun Farocki

Câmera Ingo Kratisch 

Som Matthias Rajmann

Editado por Max Reimann

Redaktion Werner Dütsch

Produção Harun Farocki Filmproduktion, Berlim

Coprodução WDR.


Sinopse

Representantes de uma empresa média e de uma companhia de capital de risco encontram-se para iniciarem conversações. Com a concessão de um empréstimo pretende-se fabricar, em série, uma invenção técnica. Farocki cinge-se a uma observação sem comentários e à montagem de duas conversações até à assinatura do contracto. Um olhar microscópico a uma célula da economia de hoje, uma etnografia do quotidiano económico.



TEXTOS sobre o filme

*conferir cessão de direito para publicar


Texto por Harun Farocki (disponível no site dele)


O que é capital de risco, ou VC, é explicado no próprio filme. Os bancos só dão dinheiro como garantia. Se não tiver isso, terá que recorrer a empresas de capital de risco e pagar juros de 40%. Pelo menos. Fizemos gravações nas mais diversas empresas, em empresas de VC que estão discutindo projetos, em empreendedores que querem dar forma a uma ideia, em consultores que estão praticando a apresentação. Mas então nos limitamos a uma única negociação em apenas dois dias.


Quando ouvi o advogado da NCTE, que buscava capital, dizer: “Estamos um pouco decepcionados com a oferta”, senti como se estivesse em um filme dos Coen Brothers. Os atores do nosso filme de história são brilhantes e cheios de entusiasmo. Negociam as condições em que deverão ser atribuídos 750 mil euros. Depois de inicialmente não conseguirem chegar a acordo, passam para uma discussão geral sobre questões estratégicas. Isso deixa claro que a NCTE, fabricante de sensores de torque sem contato, já está em discussões com grandes empresas. E isso desperta a imaginação, o mundo está cheio de possibilidades e é um prazer pesá-las.


Antes da próxima rodada de negociações, ambas as partes enviaram um representante para uma reunião da qual nada sabíamos. Eles chegaram a um acordo, mas isso não se sustentou na conversa. Mais uma vez houve uma reviravolta surpreendente nos acontecimentos. Poderíamos estar inclinados a tomar o partido do inventor-empreendedor, trabalho versus capital. Mas ele também quer ganhar dinheiro com seu negócio em alguns anos. (Harun Farocki)




Capital de risco

texto por Volker Pantenburg (enviado pelo instituto goethe)  


Na altura em que, Harun Farocki, nos anos 60, fazia os seus primeiros filmes, todos teriam decifrado a sigla VC, como abreviatura de VietCong. Em 2004, assim o esclarece uma legenda no filme „Capital de risco“, a sigla VC significa Venture Capital : capital de risco.


Um empresário e engenheiro de uma média empresa precisa de dinheiro para poder produzir a sua invenção em série e lançá-la no mercado. Ele desenvolveu um sensor de movimento giratório que, por ser magnético, não necessita de contacto. Este sensor é indicado para os carros de corrida e para as gruas. Um outro empresário pode disponibilizar o dinheiro, 750€, como capital de risco, mas, uma vez que esta é a sua profissão, exige juros altos, ou seja, a participação na empresa. Ambas as partes se reúnem num gabinete austero, em Unterhaching, e negoceiam qual será o valor da empresa, a viabilidade da invenção e quais as condições para fecharem o negócio. 


Farocki e o seu diretor de fotografia de longa data, Ingo Kratisch, documentam este processo pacientemente. Durante a maior parte do tempo, vemos rostos que falam, reflectem, ponderam e reagem estrategicamente, vemos mãos cruzadas, fases de tensão e de ponderação. Lá fora, através da janela, o dia vai escurecendo. Só muito raramente é que o filme abandona estas cenas de negociação. Algumas vezes, há animações de computador, que o inventor tem prontas para esclarecer potenciais compradores, que facilitam a visualização da técnica que está aqui em causa. Uma outra vez, somos conduzidos para a reunião seguinte, por uma simpática voz de GPS e vemos a desolada área comercial, através do vidro dianteiro do carro. De vez em quando, o chefe da empresa de capital de risco retira-se para o seu gabinete para se recostar na sua cadeira, ao som de música clássica, puxar do seu cachimbo, colocar os braços atrás da cabeça e como reação às exigências e recusas até agora feitas, discutir as novas estratégias de argumentação com o seu gestor de investimentos. No final, festejam, numa pizaria, o facto de terem fechado negócio.


É impressionante como os poucos elementos, quase sem onipresença, se vão ligando numa forte estrutura dramática. „Fizemos várias filmagens, nas mais diferentes empresas: em sociedades de capital de risco, que discutem os projetos, em empresas que pretendem dar forma a uma ideia, a consultores que ensaiam a apresentação. Porém, concentramo-nos depois numa única negociação, em apenas dois dias. Quando ouvi o advogado da empresa NCTE, em busca de capital, afirmar: 'estamos um pouco desiludidos com a oferta', senti-me como num filme dos Coen Brothers“. Harun Farocki torna óbvio que „ Capital de risco“ ultrapassa o caráter documental, sendo também um filme de ficção. O prazer de descobrir o potencial daquilo que é narrativo, ficcional, dentro de um documentário, condensando-o e fazendo-o sobressair , somente, através duma discreta montagem, liga este filme a muitos outros filmes que Farocki produziu, na sua preferência pelas técnicas do „direct cinema“, desde „Uma imagem“(1983).


A decisão de Farocki, de abdicar de um comentário explícito, proporciona ao espectador uma observação rigorosa: como é que as partes se comportam, uma em relação à outra, no caso de „Ideia e Capital irem ao encontro uma da outra“, ou seja, o slogan que acompanha o princípio do capital de risco? Será que os interesses de cada uma das partes são colocados abertamente? Será que há entendimento, uma plataforma de confiança dentro do interesse egoísta de obter um maior lucro possível?  Que linguagem utilizam um engenheiro, um advogado e um estratega em finanças? O filme „Capital de risco“ é como uma observação microscópica a uma célula da economia de hoje, como uma etnografia do quotidiano económico. Aprende-se a gíria do mundo das negociações financeiras, nas quais os shares são „holdados“ e os fundos „raisados“ para preparar uma saída o mais lucrativa possível. „A equity  dá bem logo à partida, sem serem precisos milestones“, afirma, a certa altura, o advogado da empresa que procura o capital, mas, felizmente, Farocki, coloca legendas, como se se tratasse de um filme estrangeiro. No entanto, o objectivo do filme não é denunciar tais linguagens, até porque este tipo de gíria existe, sempre que especialistas de uma certa área conversam entre si. O que se nos revela estranho, é constatarmos que é tão raro ter acesso a estas situações de diálogo.


Após uma segunda reunião e um pequeno-almoço secreto, entre o advogado e o investidor do capital de risco, as partes chegam a um acordo. De imediato, 5000.000 Euros entram para uma taxa de juros mais baixa. No caso de ser necessário avançar com mais dinheiro, a percentagem de participação, na empresa VC, aumenta 1/3. No restaurante italiano da esquina, o consultor da NCTE pensa:“o que é que acontece quando nos encontramos durante sete horas e no fim de contas, o resultado a que chegamos já podia ter acontecido em 5 minutos? O filme de Farocki é, entre outras, uma resposta a esta questão.




BIOS CONVIDADES


ALE AMAZÔNIA, 35, é um artista multidisciplinar, nascido em Curitiba/Brasil. Como músico, iniciou e seguiu atuando como baterista em bandas de punk e metal desde de sua adolescência até 2012; ano em que se mudou para China, onde morou por 8 anos. Por lá, inicialmente foi estudar mandarim na Universidade Jiaotong em Xangai, e trabalhou com comércio por certo tempo. Em 2014, conheceu o músico e compositor chinês Guang Xiaotian, e logo se tornaram amigos. Ele então o convidou a integrar sua banda de punk: 脏手指 (Oh!Dirty Fingers) e assim iniciou sua carreira de músico na China. Com 6 álbuns gravados e diversas turnês no currículo, a banda alcançou sucesso de público e da crítica especializada. Paralelamente, também desenvolveu outros trabalhos no mercado das artes; como produtor cultural, trabalhou em festivais de cinema, produções audiovisuais brasileiras, e como curador e gerente de um espaço cultural/galeria de arte em Pequim e Xangai; também foi assistente de produção para selos de música, como Maybe Mars Records, bem como, na fundação da plataforma de mídia independente Subtropical Asia . Em 2018, Alê Amazônia criou o projeto de intercâmbio cultural entre Brasil e China, focado em residências artística e co-produções musicais entre artistas brasileiros e chineses, chamado China Tropical; que teve apoio da Embaixada Brasileira em Pequim e duas edições realizadas com músicos brasileiros, como Negro Leo, Ava Rocha, Gustavo e Tulipa Ruiz e os chineses Gooooose, Yehaiyahan e 33EMYBW. Atualmente de volta ao Brasil, Amazônia lança seu primeiro livro, “Mil Olhos, Mil Braços: Relatos de Punk Antropofágico na China Vermelha” com editora paulistana Autonomia Literária, relatando sua experiência como um músico punk na China vigilante e contemporânea; além de lançar e encerrar sua carreira como artista solo sob o pseudônimo Amazonia, O Selvagem, com três álbuns, um audiolivro, 6 videos clipes e uma turnê. Atualmente está finalizando as gravação de seu primeiro álbum de estúdio, sob o pseudônimo Amazônia, O Abstrato, com a produção musical do ganhador de múltiplos Grammy Latinos, Gustavo Ruiz.


ALE AMAZONIA, 35, is a multidisciplinary artist, born in Curitiba/Brazil. As a musician, initiated as a drummer in punk and metal bands from his teens to 2012; year he moved to China, where he lived for 8 years. There, for a while, he studied Mandarin at the University of Shanghai, and worked with international trade. In 2014, he met the chinese musician and composer Guang Xiaotian, and soon became friends. He than, invited Amazonia to integrate his band: 脏手指 (Oh! Dirty Fingers) and thus his career of musicians in China started. With 6 recorded albums and several tours under their belt, the band achieved public and critical success. At the same time, Amazonia also developed other works in the arts market; as a cultural producer, produced in film festivals, Brazilian audiovisual productions and as manager of cultural space/art gallery in Beijing and Shanghai; he has also been a production assistant for music labels such as Maybe Mars Records, as well as founding the independent media platform Subtropical Asia. In 2018, Amazônia created the cultural exchange project between Brazil and China, focused on artistic residencies and musical co-productions between Brazilian and Chinese artists, called China Tropical; which had the support of the Brazilian Embassy in Beijing and two editions held with Brazilian musicians, such as Negro Leo, Ava Rocha, Gustavo and Tulipa Ruiz and the Chinese Gooooose, Yehaiyahan and 33EMYBW. Currently back in Brazil, Amazonia launches his first book, “A thousand eyes. A Thousand Arms: Tales of an antropophagic punk in red China" (Available only in Portuguese at the moment), recounting his experience as a punk musician in vigilant and contemporary China; in addition to his 3 years career  as a solo artist under the pseudonym Amazonia, O Selvagem, with three albums, one audio book, 6 mv´s and one tour.

Currently is working in is first debut studio album,  as Amazonia, O Abstrato under the production of multi Latin Grammy winner Gustavo Ruiz.


FRANCESCA LEONI

Artista de vídeo, performer e diretora de cinema. Trabalha junto com Davide Mastrangelo desde 2011 na área da performance em vídeo. Seus trabalhos foram exibidos em vários festivais por todo o mundo. Em 2015, ganharam o Maurizio Cosua’s Award com sua obra “Androgynous”. São diretores artísticos do Ibrida Festival.


IBRIDA FESTIVAL | FESTIVAL DELLE ARTI INTERMEDIALI

Ibrida, festival de artes intermidiáticas, nasceu em 2016 com o objetivo de investigar e divulgar as mais recentes produções e pesquisas no domínio do audiovisual experimental (videoarte, found footage, meta-cinema, animação 2D e 3D, etc.) , acolhendo de forma totalmente natural, a arte performática e música eletrônica. Ibrida acontece ao longo de vários dias em vários espaços da cidade de Forlì ( Italia) e cresce a cada ano atirando o interesse do público, artistas e profissionais. Ibrida tem curadoria da associação Vertov Project, com direção artística de Francesca Leoni e Davide Mastrangelo.


HARUN FAROCKI 

9 de janeiro de 1944 nasceu em Nový Jicin (Neutitschein), nasceu em Nový Jicin (Neutitschein), na época Sudetengau, hoje República Tcheca. 1966 – 1968 Admissão ao recém-inaugurado Berlin Film Adacemy, DFFB. 1966 Casamento com Ursula Lefkes. 1968 Nascimento das filhas Annabel Lee e Larissa Lu. 1974 –1984 Autor e editor da revista Filmkritik, Munique. 1998 – 1999Falando sobre Godard / Von Godard sprechen, Nova York / Berlim. (Juntamente com Kaja Silverman). 1993–1999 Professor visitante na Universidade da Califórnia, Berkeley. Casamento em 2001 com Antje Ehmann. Desde 1966 mais de 100 produções para Televisão ou Cinema: TV Infantil, Filmes Documentários, Filmes Ensaios, Filmes de História. Desde 1996 diversas exposições individuais e coletivas em Museus e Galerias. 2007 com participação do Deep Play na documenta 12. Desde 2004 Professor Visitante, 2006 - 2011 Professor Titular na Academia de Arte de Viena. Projeto de longo prazo 2011 – 2014 Labor in a Single Shot, junto com Antje Ehmann. 30 de julho de 2014 morreu perto de Berlim.